sábado, 30 de julho de 2011

Morangos Mofados

Como hoje é sábado, tem post especial. Eu e Ellen avisamos aqui no blog que daríamos um tempo com a postagens por conta de problemas pessoais mas agora estamos voltando... aos poucos retornaremos ao ritmo inicial. Nesse meio tempo me ocupei assistindo filmes (olha, foram muitos) e lendo livros. Se você tem twitter, tumblr ou facebook com certeza já ouviu falar de Caio Fernando Abreu ou pelo menos já leu algumas frases dele, então, um dos livros que eu li foi ele quem escreveu, se chama Morangos Mofados.
A primeira vez que tive contato com suas frases me apaixonei, já tinha lido alguns contos dele mas o livro é essencialmente incrível. Este é composto por crônicas e dividido em 3 partes: O mofo, Os morangos e, por fim, Morangos Mofados. Assim como ja dizem "Caio é como uma Clarice Lispector que tivesse ouvido muito rock'n'roll e consumido algumas drogas", seus textos não são diferentes, eles de certa forma conseguem te viciar, te tragar pra dentro da história mesmo que você a um primeiro momento não se identifique com ela.
Como são vários os contos que compõem o livro, vou indicar os que eu mais gostei.
- Além do ponto

- Transformações (uma fábula)
- Caixinha de música
- Aqueles dois
- Luz e sombra
A ultima passagem do livro traz uma visão de esperança, já que todo ele havia sido de angústia e sufoco, onde ele traz que é possível plantar morangos vermelhos em canteiros de cimento. O que mais me chamou atenção foi o modo de terminar o livro com a palavra sim.
Então, essa é a minha dica. Morangos Mofados é um livro incrível, cheio de sentimentos intensos e histórias loucas. Sabe qual a parte que eu mais gosto? A de adivinhar o que o autor quis dizer com tal expressão, de adivinhar toda vida por trás daquele parágrafo, todo sentimento e a moral daquilo.
Deixarei vocês com uma pequena passagem do livro.
Como se seu corpo fosse apenas a moldura do desenho de um rosto apoiado sobre uma das mãos, olhos fixos na distância. Ausentou-se, diriam ao vê-lo, se o vissem. E não seria verdade. Nesses dias estava presente como nunca, tão pleno e perto do que chamaria - se tivesse palavras, mas não as tinha ou não queria tê-las, vaga e precisamente de: A Grande Perda.
Amanda B.

1 comentários:

raquel - disse...

me empresta esse livro agooora!

30 de julho de 2011 às 16:00

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